10 de julho de 2014


Pessoal temos uma nova leitora brunna gabriela gostaria d pedir p q vcs dessem uma olhada em seu blog q é divoo, digno d uma lovatic <3







Cap 05


Cheguei ao hospital já sem fôlego, perguntei a primeira enfermeira que vi sobre Demi.
- Posso saber o que é dela?
- Sou namorado.
- Assim, tudo bem. Ela já está melhor tomou os medicamentos que não havia tomado hoje, tiramos sangue pra fazer alguns exames, mas não se preocupe que ela já está fora de riscos, foi só mais um dos grandes sustos. – Me deu um sorriso acolhedor.
- Me diga, por favor, o que a Demi tem?
Ela me olhou espantada, como se a pergunta que tivesse feito fosse o fim do mundo.
- Você não sabe o que sua namorada tem?
- Também acho estranho então pode me dizer?
- Sr., Demi é autista.
Todo o mundo parou e sua voz ficou ecoando em minha mente. Demi é doente? A enfermeira se assustou com meu estado e veio falar comigo, mas apenas me afastei saindo do hospital procurando ar.
Me senti um inútil idiota, enganado. Minhas pernas estavam bambas, não conseguia acreditar que a única garota que me fez começar a ver as coisas diferentes não é normal. Sentia ódio dela e de todos que diziam ser meus amigos porque me enganaram. Minha vontade era de jogar todo esse sentimento na cara dela, por ser uma falsa, com aquele olhar ingênuo, mas que é como as outras, na verdade pior, Jehn com certeza é mais mulher que Demi. Olhei com convicção para o céu e decidi que era isso que faria.
Voltei com passos largos e duros para dentro do hospital, perguntei pra recepcionista o número do quarto e fui em direção ao quarto. Ao me aproximar da porta Kevin aparece me puxando para trás.
- O que está fazendo aqui? – Perguntou quase que num sussurro.
- Me solta! – Gritei. – Vou falar com aquela hipócrita agora!
- Pare de gritar. De quem você está falando?
- Da Demi, e de você também, de todos vocês que mentiram pra mim.
- Joe pode ser mais claro?
- Vocês esconderam de mim sobre a doença de Demi.
- Você não sabia? Deixa de ser idiota, só de olhar pra ela se percebe.
- Ela pra mim parece ser bem normal. – Disse exaltado, mas sem gritar como antes.
- Todos sabem, vai me dizer que você é a única pessoa da face de terra que não sabia? Deixe de se fazer de vítima, porque ela precisa de alguém que a ajude e apóie, ou você acha que é fácil lhe dar com essa doença?
- Mas como nunca percebi?
- Você é um burro, idiota que só olha pro seu próprio umbigo, se preocupar com os outros não está na sua lista de prioridades.
- Porque então ainda fala comigo?
- Porque por ser seu amigo irmão não desisto de você.
O olhei bem e vi que estava sendo sincero, o conheço muito bem.
- Preciso falar com ela! – Abri a porta entrando não dando oportunidade de me impedir.
A sala até que era grande, confortável e arejada. Demi estava deitada na maca, por um instante até pensei que estivesse dormindo, mas logo que percebeu a presença de alguém virou-se para a porta, estava tão pálida, com olheiras fundas e fraca, mas mesmo assim me acolheu com um sorriso.
- Não imaginei que viesse..- Disse com a voz falha.
Naquele momento me deu uma vontade tão grande de correr para os seus braços e lhe dar todo carinho e atenção, de cuidar dela, lhe dar muitos beijos, mas não era isso que deveria acontecer.
- Porque você não me falou ?
Ela me olhou sem entender, mas aos poucos parece que tudo foi ficando mais claro, pois sua feição foi mudando.
- É claro... está explicado porque você ficou tanto tempo comigo, se soubesse nem teria se dado o trabalho de saber meu nome. Me desculpe por ter sido uma perca de tempo pra você.
- A questão não é essa, não tenho preconceito ou seja lá o que está pensando, só podia ter me avisado, eu acreditei em você, vi em você uma luz que nunca vi em lugar algum, mas agora te vendo, você perdeu todo seu brilho.
- Você queria que eu dissesse: cuidado sou doente não se aproxime de mim!? Ta na cara que eu não sou como as outras garotas... olha pra mim!
- Eu estou vendo Demi, quem tem problema aqui não sou eu! Quer saber a verdade, cansei... cansei de tudo e de todos, cansei de você... você nunca me daria o que eu preciso mesmo.
Demi ficou paralisada me olhando assustada, como se estivesse sendo difícil absorver tudo o que tinha dito, mas não estava mais aguentando guardar tudo isso só pra mim, confesso ser um pouco explosivo.
Como não disse mais nada e eu também não tinha nada a dizer dei as costas batendo a porta.
- O que você fez Joe?
- Me deixa Kevin!
Sai daquele hospital o mais rápido que pude, praticamente correndo.
Cheguei em casa me jogando no sofá, minha cabeça explodia, então me lembrei do que Kevin disse sobre minha lista de prioridades e logo depois o que Demi disse:
“A partir do momento em que você investe tempo, energia e dinheiro com algo, ele se torna importante pra você. É difícil se importar com algo em que não se investiu.”
O sorriso dela veio em minha mente, como conseguia ser tão linda, e nunca demonstrou ter algum problema, mas sim mostrou ser saudável.
Peguei o notebook e fui pesquisar sobre Autismo que confesso saber muito pouco, praticamente nada resumindo.
Lendo os sites que encontrava me dava um aperto no coração, pois pude relacionar tudo a ela: Ler sempre os mesmos livros, não conseguir olhar nos olhos, déficits de atenção, resistência ao contato físico, fixação por movimentos, mudanças de humor repentinos. Realmente sempre esteve na minha cara mas nunca percebi. Sou um idiota, concordo com todos.
Naquele momento percebi que pela primeira vez na vida estava realmente me preocupando com alguém que não fosse eu, investiria em Demi e iria curá-la, mas me sentia tão perdido por não saber por onde começar....

Estava em frente a porta de mármore já impaciente, havia tocado a campainha três vezes, mas não podia dar meia volta, talvez a solução para Demi estivesse dentro desta casa que me parece ser bem aconchegante. Toco mais uma vez, prometendo a mim mesmo ser a última, então começo a ouvir passos rápidos vindo em minha direção.
-Desculpa eu estava no ban... Sr. Jonas? – Sr. Brehn me olhou espantado.
-Desculpe incomodar mas será que podemos conversar?
Ele me olhou com ar duvidoso, me dando espaço para entrar.
-Deseja comer ou tomar alguma coisa?
- Não, estou bem assim, obrigado. – Disse o acompanhando até o fundo da casa, onde se encontrava uma mesinha com quatro cadeiras de ferro bem trabalhadas, no meio do quintal gramado.
- Não costumo receber visitas de alunos, ainda mais de alunos como você, e já digo de antemão que aqui não sou professor por isso não tiro dúvidas, mas vindo de você duvido que tem algo haver com estudos.
Nos sentamos de frente um para o outro, não sabia muito bem por onde começar:
- Bem ... Sr., eu gostaria de saber qual é a cura para o autismo.
Ele me encarou bem, um pouco intrigado com minha pergunta:
- Sei que não tenho nada haver com sua vida, mas posso perguntar o motivo para tal pergunta?
- É algo muito pessoal Sr. Brehn, gostaria que não se importasse se não o responder.
Ele hesitou por um tempo e simplesmente falou:
- Não há cura. Infelizmente. – Disse abaixando o olhar.
Ok, aquela resposta foi um baque pra mim, o que iria fazer agora? Ficamos os dois em silêncio por um bom tempo:
-Mas deve haver alguma coisa que se possa fazer... Precisa ter...
- Olha Joe, pode ter plena certeza que se tivesse eu saberia. Mas a única forma tratamento atrás de tratamento, a pessoa se tiver sorte pode melhorar aos poucos, mas curada ela não fica.
Abaixei a cabeça passando as mãos pelo rosto como que tentando tirar aquela sensação de mim, literalmente estava sem saber o que fazer.
- Por favor Sr., preciso fazer alguma coisa, não posso ficar parado.
- Sr Jonas, você quer me dizer o que está acontecendo? – Me deu um olhar encorajador.
- Eu me apaixonei, essa é a verdade. Neste mundo imenso existe uma única mulher que foi capaz de me provar que há um coração dentro de mim, mas eu estraguei tudo.
- E o que autismo tem haver com isso?
- Ela é autista.
Ele pareceu desconfortável com aquela revelação, fechou as mãos em frente a boca erguendo a enorme sobrancelha ( os pêlos que não tem na cabeça, tem de sobra pelo resto do corpo) :
- Sr. Jonas, não é por nada, acredito que essa moça deve ser encantadora, mas... o conhecendo da forma que conheço e junto com todo o conhecimento que tenho sobre a doença, você não faria bem a ela, um autista precisa de cuidados e atenção.
- Eu sei e estou disposto a tudo por ela, ninguém acredita que sou capaz, mas ela sim, sempre apostou em mim e não vou decepcioná-la.
- Me surpreendo com sua atitude, mas tome cuidado, digo isso porque tenho um membro da família autista, a acompanhei desde quando a doença foi descoberta, quando tinha apenas dois anos, é muito delicado e acredite passamos por altos e baixos.
- Sinto muito Sr, não sabia. Mas me diga, o que posso fazer?
- Não há nada a fazer.
- Me perdoe mas se o senhor já perdeu sua energia e desistiu eu digo que estou cheio dela e vou lutar com ou sem sua ajuda.
Me levantei entrando dentro da casa para poder ir embora, mas ao passar pela sala principal me deparo com um porta retrato de Demi, então tudo pareceu se ligar.
- Demi é sua filha? – Ele me olhou surpreso com certeza não imaginava que a conhecesse.
- Você estava falando de Demi? – Ficamos os dois parados tentando absorver tudo o que estava acontecendo. – Na verdade é minha afilhada, mas para mim é como minha filha, por isso Joe esqueci, deixe Demi em paz.
- Isso jamais, mas se quiser recuperar as forças e vim lutar ao meu lado por ela, estarei aqui.
Eu mesmo abri a porta e sai indo em direção a biblioteca da faculdade. Ao entrar me senti perdido no meio de tantos livros, nunca estive aqui na verdade. Perguntei onde ficavam os livro de medicina para a recepcionista.

Subi uma escada no final do corredor que me levou a uma sala imensa com enormes prateleiras cheias de livros, então comecei minha busca desenfreada pelo que procurava.


Continua....

Desculpem pela demora mais minha net deu problema d novo se por acaso isso voltar a acontecer vcs ja sabem o motivo... Cont acompanhando e comentando muitooooo kk bjokas

Respondendo os Comentários:

diana - Demi realmente deu um susto em tds, mas agr vc já sabe o q ela tem kk// 
Mirely Bonfim - Obg, é mt bom saber q está gostando ;)
Fabiola Barboza - Obgadinhuu... cont acompanhando !!
Tatiane Luiza - Agr q vc descobriu o q Demi tem cont lendo, espero q goste do desfecho #
Stephane Gabrielle - Demi realmente estava estranha, vms ver agr o q Joe vai fazer né k
brunna gabriela - Q bom q vc está por dentro do nosso blog, cont atenta q ainda há mts histórias pr serem postadas \o/\o/

3 comentários:

  1. Uau ! Demi é autista, que linda a atitude de Joe, está em busca da cura só pq ama ela ; cap perfeito posta logo!

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  2. Eu amei e tipo ela é autista? Como assim? Jamais ia pensar que ela era autista! Aí gente esse Joe não percebeu? (como eu não percebi) ! Eu amei muito esse capítulo. Posta mais :)
    Fabíola Barboza :*

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  3. Simplesmente Perfeitoooooooooooooooooooooooo S2
    Joe foi um idiota, mas não tem como ficar com raiva depois disso... Foi............... LINDO.
    Ele descobriu o que é o amor

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