18 de maio de 2015

She will be loved (broken smile) – Parte 1

Olhaa quem voltouuuu \o/
Galera desculpa por ter demorado voltar, mas é que eu estava precisando desse tempo, o colégio estava puchado, muitos cursos e eu estou escrevendo devagar, mas agora o colégio entrou de greve neh (melhor nem comentar)... Aí me lembrei de uma mini que eu tinha escrito uns anos atrás, mas eu não tinha terminado, então terminei, mas só pra constar estou sem net ta meio difícil.

Espero mesmo que vocês gostem!!! Depois da Mini posto o resumo da nova fic ok!!! Quero comentários.



Inglaterra - 1912

Sento no sofá e olho para fora pela enorme janela daquela casa, a lua brilha tanto que poderia iluminar o lugar com as luzes apagadas. Seguro o livro na altura dos olhos e finjo estar lendo, a empregada passa me olhando e dando um sorriso cúmplice, apenas correspondo e volto meus olhos às letras.

_ Você está aí._ Aquela voz fina e melódica me faz olhar rapidamente de onde veio... E ela estava lá, a razão por eu estar ali naquela mansão. Ela se senta ao meu lado e me abraça colocando sua cabeça em meu ombro, eu apenas passo meu braço atrás de suas costas e a abraço de lado._ Você anda tão sumido._ Comenta pegando o livro de minhas mãos e o olha.

_Aham._ respondo olhando pra frente, não quero tocar no assunto, por que nem se eu quisesse me arrependeria então permaneço em silencio. Até a outra entrar na sala e nossos olhares se encontrar, ela olha pra mim e para minha noiva sempre com aquela cara fechada, levanta o queixo e faz um leve bico, mas agora sem o batom escuro por minha culpa, e se senta em uma poltrona sozinha, pega seu livro de sempre e coloca na parte em que havia parado, acho que é a terceira vez que ela lê o livro.

_Amor, to cansado, ta tarde, vou para meu quarto, amanhã nos vemos._ Ela levanta o rosto e me olha e depois de um tempo da um leve sorriso.

_Ok._ Coloca suas mãos ao redor de meu rosto e me da um beijo, me afasto depois de um tempo e olho pro lado vendo ela nos olhar, ela olha pro livro rapidamente fazendo meus lábios se curvarem em um sorriso.

                Me levanto e vou direto pro meu quarto que fica no solo mesmo, nada de escada ou sacada, mas por incrível que pareça adoro o lugar que me colocaram. Abro as duas portas e olho pro enorme quarto, tem tudo que uma pessoa fresca queira, bem confortável. Fecho a porta e tiro minha roupa, vou para minha suíte, ajeito a temperatura da água e entro na banheira. Dou um leve sorriso ao ter lembranças naquele lugar. Depois de um bom tempo saio e visto uma roupa confortável, fico sem camisa e desligo as luzes do meu quarto, deito na cama e ligo o abajur, pego meu livro e começo a ler.

Mais ou menos duas horas depois, ouço um pequeno ranger da porta e a olho de imediato... E ela está lá, com a metade do corpo pra dentro e a outra metade pra fora.

_Posso?

_Você sabe que minha porta sempre está aberta pra você.

Ela sorri e entra passando a chave na porta atrás de si e vem em minha direção rebolando os quadris sempre com o queixo erguido, ela para do meu lado e tira o roupão de seda ficando apenas com a roupa de dormir de seda também, eu a observo de cima a baixo e sem tirar os olhos coloco o livro no criado mudo. Ela passa em cima de mim e se deita ao meu lado.

_Pensei que não viria hoje.

_E não vinha._ Me virei de lado a observando direito._Mas não consigo mais ficar sem você._ responde, eu sorrio vendo seus olhos brilhando e a lua deixando ainda mais linda. Ela respira e olha pras mãos._ Elisabeth estava com a porta do quarto aberta e quando estava vindo ela me perguntou onde eu iria... Tive que mentir que vinha beber água e foi o que fiz, bebi água e voltei, tive que esperá-la dormir, algo que demorou muito._ Ela me olhou suspirando._ Minha irmã está desconfiando._ Meu sorriso acabou ao ouvi-la falar. Mas preferi pensar positivo, eu simplesmente queria que nada atrapalhasse nosso momento.

_Talvez isso seja coisa de sua cabeça._ Ela olha pra frente com aqueles olhos brilhantes.

_Eu sei que não é._ Vira seu rosto pra mim novamente e fica me olhando._ Mas eu não ligo, eu não ligo se minha irmã descobrir, não ligo de destruir a vida dela, não ligo se nunca mais nos falarmos, só ligo pra você._ Ela coloca sua mão macia e pequena em meu rosto e da um leve sorriso. Não sei o que falar, então apenas ajo. Chego perto e lhe dou um beijo doce. Ela chega mais perto e cola seu corpo ao meu e eu correspondo imediatamente. Separo o beijo pra respirar. Fico olhando aquele rosto perfeito.

_Eu tive você tantas vezes_ Cochicho, meu rosto grudado ao dela._ Mas, por algum motivo, eu quero mais._ E volto a beijá-la com todo amor que sinto. Seguro seu vestido e o tiro...

Essa menina de algum jeito conseguiu roubar meu coração, conseguiu ocupar boa parte de minha mente e está virando meu tudo.

Há seis meses atrás cheguei nesta casa prometido á filha mais nova da família Lovato de apenas 17 anos, eu nunca havia á visto, e pra se casar teria que passar um tempo na mansão.

De longe eu via a família reunida em frente à casa me esperando e de longe uma garota chamou minha atenção com roupas claras, mas com um batom bem escuro. Saí do carro e cumprimentei a todos, cheguei a uma bela moça sorridente.

_Sou Elizabeth e estou lisonjeada em conhecê-lo._ Segurou seu vestido rosa e abaixou a cabeça me cumprimentando. Tinha a voz fina e parecia cantar quando falava, era encantadora.

E enfim cheguei em frente a menina de batom escuro, ela levantou seus olhos, eram castanhos brilhantes, mas continha uma tristeza neles que fez meu coração se partir, era tão bonita pra ser tão triste.

_Sou Demetria, seja bem vindo._ E deu um leve sorriso, sorri de volta e a cumprimentei.

_É um prazer conhecê-la._ me arrependi no exato momento, eu não havia falado com ninguém e agora falava que era um prazer conhecê-la.

Rapidamente fui para o próximo._ Sou Vincent, o noivo de Demetria, seja bem vindo à família Lovato._ No mesmo instante a olhei, ela estava com a cabeça baixa, o sorriso havia sumido como se nunca tivesse existido...

Ela sempre pertenceu a outro.

Depois de uns dias fui me acostumando a casa, fui conhecendo melhor minha noiva e a cidade. Eu só poderia me casar depois que a filha mais velha se casasse, mas Demi, como a chamo, sempre deu um jeito de adiar.

Demi era uma bela menina de apenas 18 anos, não se aceitava muito bem, Vincent a conhecia desde sempre e ele sempre esteve por perto pra ajudá-la. Eu viajei muitos quilômetros e vim parar em sua porta, e quem diria que eu iria ter esse desejo insano de ajudá-la.

Como estamos na mesma casa era quase impossível não vê-la quase o tempo todo, a não ser quando ela se trancava no quarto, descobri que ela gosta de ler, mas é fanática em apenas um livro de romance, que gosta de se sentar no fundo da casa e pintar a paisagem e que sempre se sente só, parece incompleta, mas eu sentia que as coisas iam mudar, nunca havia sentido atração tão intensa.

Sempre ficava a observando e ela percebia, muitas vezes a pegava me olhando e desviava o rosto rapidamente quando percebia meu olhar, no começo ela não dava abertura para eu me aproximar, mas isso mudou em um dia.

Nós todos estávamos em uma festa de gala em que o vizinho, que por sinal um vizinho bem distante, estava fazendo. Demi foi a única a ficar em casa alegando estar passando mal, mas todos nós sabíamos que era mentira. Eu estava sentado com Elizabeth ao meu lado na mesa da família Lovato. As amigas de Elizabeth a chamaram pra dançar e eu me levantei e fui até a entrada, o sol ainda brilhava, mais alguns minutos ele estaria se pondo, olhei para o lado e vi Vincent conversando com uma garota, não era nada inocente, estavam perto de mais, ela passava a mão em seu ombro largo e sorria. Senti meu estomago se contorcer, senti uma raiva crescer em mim e antes que eu fizesse qualquer besteira voltei até a mesa e fiquei em pé tentando me acalmar.

_O que houve?_ Sr. Lovato me olhava preocupado._ Você não parece muito bem.

_Érr.. E não estou mesmo, acho que alguma comida me fez mal._ Falei desajeitado, louco pra gritar e entregar aquele canalha. Me virei pra porta e sem paciência._ Acho melhor ir embora._ E saí sem mais nenhuma palavra.

Entrei em meu carro e saí de lá o mais rápido possível antes que a minha vontade de acabar com aquele cara falasse mais alto. Depois de alguns poucos minutos estava na estrada que dava para entrada do casarão. Deixei meu carro em qualquer lugar e fui em busca de ar, o primeiro lugar que me veio a cabeça foi nos fundos da mansão onde Demi gostava de pintar. Parei quando vi Demi sentada olhando pra seu quadro, e pra minha surpresa foi ali que descobrir que ela não pintava a natureza que via a sua frente, sim pinturas abstratas e diferentes. Tive uma surpresa ainda maior quando a escutei soluçar e depois fungar.

_Por que uma bela dama estaria chorando logo nesse lindo por do sol? _ Tentei voltar a minha pose de galã. A vi endireitar as costas rapidamente e passar as mãos no rosto e depois me deu uma olhando por sobre o ombro e sem dar nenhuma importância voltou seus olhos para a pintura.

_ Talvez esse por do sol seja emocionante, mas pessoas que não tem sentimentos profundos não consegue ver o que eu vejo._ Sorri, ela era dura na queda. Andei vagarosamente ate seu lado, ela não se atreveu a me olhar, mas eu fui o mais indiscreto que poderia ser, a olhei do modo mais profundo. Sorri quando vi suas bochechas ficarem rosa, esperava que não fosse de raiva.

_Sei que não por isso._ Falei e olhei pra sua pintura. Não conseguia distinguir o que tinha ali, mas parecia ter partes profundas.

_Não é da sua conta.

_Não é muito educado de sua parte falar assim comigo, sou mais velho que você e sou homem._ Seus olhos encontraram com os meus e minha nuca se arrepiou com a raiva que eles continham. Sorri.

_Já tenho dezoito anos.

_Você apenas tem dezoito anos.

_Como se você fosse muito mais velho.

_Não, não sou, tenho apenas vinte e quatro anos._ Falei ironicamente.

_Não sei por que está sendo irônico, meu noivo tem vinte e nove.

_Mas tenho certeza que tenho mais maturidade e experiências que ele.

_O que te faz pensar isso?

_Talvez pelo fato de já ter viajado para vários lugares do mundo, conhecido várias culturas...

_E prazeres, belas moças e quengas._ Sorri. Ela desviou seus olhos dos meus um pouco envergonhada por ter falado sem pensar, eu tinha visto ciúmes ali naqueles olhos, e aquilo só me deu mais coragem.

_Sim, tem razão._ Ela bufou e se levantou para sair, mas segurei seu braço, ela me olhou assustada, talvez nenhum homem, a não ser seu pai, a tenha tocado com tanta firmeza assim.

_Você estava chorando por seu noivo._ Ela rolou os olhos.

_Em parte sim.

_Você sabe o que ele faz nas suas costas não é?

_Não me importo com o que ele faz ou deixa de fazer.

_Não é o que parece. Você estava aos prantos.

_Olha aqui, a maior culpa é sua.

_O que?_ Soltei seu braço confuso e ela não fugiu, parecia irritada o bastante.

_Eu só poderia me casar depois que você chegasse, agora não tem mais nada para impedir.

_Você não quer se casar?

_Claro que não._ Falou como se fosse uma coisa horrível._ Eu não amo Vincent e nem ele me ama, sei que ele se diverte com essas menininhas inocentes de cidade e sei que vai continuar mesmo casado comigo, somos apenas amigos..._ Ela voltou a chorar._ Isso é um pesadelo._ A fitei perplexo. Era a primeira vez que tínhamos um dialogo de verdade e tão aberto. Simplesmente não consegui a ver sofrendo, seus olhos castanhos afogados nas lagrimas, aquilo parecia um pecado. Em um impulso segurei seu rosto entre minhas mãos e ela me olhou assustada, passei meus dois polegares em sua face para tirar as lagrimas e ela fechou os olhos apreciando meu toque. Ela entreabriu os lábios e sugou todo ar que ela conseguia fazendo seu busto subir. Aqueles lábios me chamavam, sim eles me chamavam e como negar a um chamado tão inegável e irresistível? Aproximei-me e lhe beijei, meu coração parecia que tinha levado um choque. Esperei ela me empurrar, ela levantou os braços no exato momento e pra minha surpresa segurou meu rosto com suas mãos pequenas e macias. Abriu os lábios e me deixou beijá-la, correspondendo um pouco desajeitada pela falta de experiência, mas o instinto falava mais alto.

Escutamos um barulho e rapidamente viramos o rosto e encontramos a empregada na porta com os olhos arregalados. Demi e eu nos entreolhamos e voltamos a olhar para a empregada.

Bom, foi a partir daí que a empregada virou nossa cúmplice, ela sempre nos ajudava e falava que nós éramos o casal preferido dela. Affs.

A partir daquele dia, Demi passava por mim como se nada tivesse acontecido, indiferente e aquilo me magoou um pouco, mas também tinha meu orgulho, eu sabia que ela precisava de mim e iria acabar chegando em mim. Demorou um pouco então resolvi dar uma empurradinha, me sentei no lugar onde ela gostava de pintar e olhei o por do sol e logo ela apareceu e se concretizou o que eu havia planejado.

Começamos a nos encontrar todos os dias escondidos em vários lugares da casa e fora. Beijávamos-nos e provávamos do prazer que era estar ao lado um do outro. Sempre quando íamos nos encontrar fora da casa eu tinha que sair primeiro e esperá-la em algum lugar marcado.

Em um belo dia de sol na Inglaterra, todos haviam saído e Demi e eu fugimos para uma cachoeira, eu banhei apenas com minhas roupas íntimas, já Demi preferiu ficar com seu vestido pesado e sempre virava a cara para não olhar meu corpo másculo o que me fazia rir muito. Já tínhamos certa intimidade e eu não era nada tímido. Entramos na água e eu sempre ficava segurando Demi no fundo já que ela não conseguia nadar com o vestido pesado. Convenci-a de tirar o vestido, ela ficava vermelha só de pensar, mas acabou aceitando. Tirou o vestido e ficou com roupa íntima, mostrado os seios fartos e simplesmente perfeitos, me lembro de ter ficado sem ar e então ela entrou na água o mais rápido que pôde para se tampar. Não consegui ficar muito tempo longe dela, logo estávamos colados e nos beijando e acariciando até que eu passei dos limites e ela acabou se afastando. Não consegui me controlar e fiz a proposta.

_Sei que você é uma garota de apenas 18 anos carente de atenção, carinho e amor e eu estou lhe proporcionando isso. Se eu perguntar á uma pessoa qual é a garota do sorriso partido irão dizer que é você._ Ela ficou me olhando desconfiada, cheguei perto e segurei seu belo rosto entre minhas mãos._ bata na minha janela e na minha porta, eu quero fazer você se sentir linda.

_Não sei se é uma boa ideia._ Ela pareceu um pouco apavorada, segurou minhas mãos que estavam em seu rosto e apertou.

_Não me importo de ficar todo dia na sua esquina debaixo de chuva te esperando._ A olhei bem no fundo dos olhos que estavam trêmulos e indecisos._ Procure a garota do sorriso partido e pergunte se ela quer ficar um pouco... E ela será amada._ Ela soltou todo seu ar pelos lábios e seus olhos encheram de lágrimas. Ela apenas deu um pulo em mim e me beijou com toda chama. Separou-se apenas para falar em meio à respiração.

_Sim, ela quer.

Cont...

Um comentário:

  1. Uau eu ameeei ... Continua please, tenta postar o mais rápido possível.

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