Momento Cut
- Alô miga!
- Demi miguxinha chata... Como você sabia que era eu?
- Identificador de chamadas. Sabe o que e?
- Como você esta engraçadinha !
- OK! O que foi?
- Você tem noticia da Miley?
-Por que teria?
-porque ela faz
questão de infernizar nossa vida?
-É inveja você sabe. Que gritaria é essa?
-adivinha?
- seus pais.
-Bingo! Ou dá pra não tentar fazer a vizinhança ligar pra
policia e me deixar falar ao telefone em paz?!- Certamente gritou para seus
pais. Soltei um suspiro.
-É pelo visto as coisas não melhoraram.
- Isso ta mais pra um inferno do que um lar. Que merda
pare de gritar!
-Sel. você não quer vim para minha casa?
- Fica tranquila mais uma vez meu pai saiu batendo a
porta nervoso e minha mãe esta na sala chorando no chão.
- Sinto muito amiga.
-Fique tranquila já é rotina
-E como você esta?
-Péssima! Sabe Demi as vezes tento parecer forte, mas é
tão difícil. Não é fácil conviver com isso todos os dias... – Então quando ela
se interrompeu percebi que estava tentando segurar o choro que estava preso a
muito tempo.
- Espera que agorinha chego aí. Beijo. Tchau. – Desliguei
o telefone sem esperar ela se despedir. Minha amiga precisava de mim e urgente.
Estava no meu quarto, então desci a escada apressada. – Mãe vô na cada da Sel.
Beijo.
- Ei mocinha espera aí. – Saiu da cozinha me encontrando
já segurando a maçaneta.
- Que é mãe! Rápido que estou com pressa!
- Calma! O que aconteceu?
- Os pais da Sel, acabaram de ter outra discussão....
- Filha calma respira! Não estou intendendo nada!
- Os pais da Sel, acabaram de ter outra discussão, o pai
dela saiu e a mãe está aos prantos e eu preciso socorrer minha amiga.
- Agora intendi.
Quando estava pra sair ela me interrompe novamente.
-Espera que eu vou com você, socorrer a minha amiga.
- Então rápido mãe! – rapidamente ela pegou sua bolsa e a
chave do carro.
– Vamos Apresada! esse é o mais rápido que eu consigo ir.
- Então fale menos e age mais!
- Uh! Estressada!
No curto caminho ainda trocamos algumas palavras.
- Mãe, você acha que eles vão se separar?
- Não minha filha, é só uma fase difícil que todo casal
passa.
- Ela está sofrendo muito.
- Não só Sel, mas os três. Você precisa entender Demi que
as vezes passamos por situações difíceis, mas eles vão superar juntos.
- Deviam pensar na Sel. Como deve ser pra ela...
- Os pais sempre pensam nos filhos, mas não deixam de ter
seus problemas por isso, mesmo que seja tomar uma decisão difícil.
-Mãe nunca faça isso comigo. – Nesta hora chegamos.
- Claro filha, seu pai e eu estamos em uma ótima fase,
mas isso não quer dizer que nunca discutimos, só que como disse, superamos
juntos.
Então descemos e já fomos arrombando a porta, minha mãe
foi encontrar a de Sel. Já eu subi as escadas e entrei sem bater. Ela estava
deitada, encolhida, de costas para porta, quando ouviu o barulho se sentou
virando-se para mim, pelo visto havia chorado muito.
- Estava te esperando.- Me partiu o coração vê-la daquele
jeito.
- Vim o mais rápido que pude – me sentei ao seu lado. –
minha mãe está aqui. – Ela apenas deu um suspiro fundo, como se tentasse encontrar
o ar. – Amiga! – Então a abracei forte, fazendo com que ela derramasse mais
lágrimas. – Calma vai dar tudo certo. Você sabe que pode contar comigo.
- Estou com raiva de mim mesma. Tenho que ser forte,
estou me sentindo uma inútil ridícula!
- Claro que não Sel.
- Pra você é fácil é toda meiguinha...
- Olha pra mim. Não precisa tentar ser dura o tempo todo.
Você é uma pessoa com sentimento é normal ter seus momentos de fraqueza.
- Ninguém nunca me viu chorar, tirando você claro.
- Não precisa tentar ser forte. Você já é. E fique calma.
- Não sei o que eu faço?
- Sempre que estou assim eu componho.
- Até hoje você faz isso?
- Sim. É desistresante, sempre me sinto melhor.
- Não sei Demi. Não é minha praia.
- Deveria tentar. Quem sabe não dá certo?
- Vou pensar, se me sentir inspirada quem sabe?- Soltou
um sorriso lindo como sempre. O bom de Selena é que sempre via graça nas
coisas, até onde pra nós não há e mesmo que a situação seja difícil.
- O que você quer dizer com isso em?
- Nada! Eu não disse nada!
- Você é muito espertinha, sou muito inspirada mesmo,
principalmente inspiradora.
- Sei, já recebeu tanta dedicação né, tipo um CD inteiro,
não é Sterling?
-Para! Ei, golpe baixo! Baixíssimo.
- É mas você sabe, que ontem, vocês dois...
-Não vim aqui pra falar sobre isso! Você muda de assunto com muita facilidade,
que é isso? E nem parece estar triste, esta bem até de mais pro meu gosto,
aproveitando-se de mim...
- Demi calma! Fala devagar. – Ela caiu na risada.
- Estou treinando.
- Só não está obtendo resultado né. – e riu mais ainda.
- Deixa de ser chata. – meti o travesseiro nela.
- Ah, então você quer guerra? – Pegou outro e avançou
sobre mim, ficamos parecendo duas crianças rindo, batendo uma na outra e quando
uma caia sabíamos bem aproveitar a oportunidade.
- Chega! Cansei! – Sel se rendeu.
- Sério?! Eu também – nos jogamos na cama. – Mas foi
divertido.
-É foi. Obrigada miga! Você me faz sentir muito melhor.
- É pra isso que servem as amigas. – E nos abraçamos
(momento cut do dia).
Sai da casa de Sel já era tardezinha. Minha mãe estava na
loja então fui a pé e acabei encontrando quem menos queria ver.
- Demi! Que milagre a princesinha está sozinha!
- Miley! Seu Manda chuva não está com você?
- Não fale assim de Emily! Ela é a única pessoa pura
dentro dessa bagunça.
- Claro! Pra você, vocês sempre são as perfeitinhas!
- O que adianta se pra todos você recebe esse título.
- O que você tem contra mim? Não consigo te entender.
- Olha só Demetria! Esse seu joguinho não cola comigo!
Você provocou tudo isso!
- Do que você está falando? E meu nome é Demi!
- Você jura que não sabe?
- Sabe do que? Me explica isso direito! – Ela me olhou
bem fundo nos olhos, e percebi um sentimento de dor dentro dos dela. Deu um
sorriso irônico por fim e respondeu:
- Não caiu nessa! Você sabe muito bem! – E saiu me
deixando sozinha, mas ainda deu tempo de ver ela limpar os olhos. Será que
estava chorando?
Terminei o percurso pensando no que tinha acabado de
acontecer e parei em uma praça sentando-me em um banco, lá tinha muitas crianças
brincando e suas mães batendo papo ao por do sol. Me lembrou minha infância.
Eu, Sel e Ricardo correndo por essa areia, brincando nesses balanços pra ver
quem chegava mais alto, na roda-roda Ricardo por ser o mais forte nos rodava
ate ficarmos tontas, uma vez Sel passou mal e vomitou muito. Rsrsr. Amávamos
fazer castelos de areia falando sobre nosso futuro, quantos namorados teríamos,
com quantos anos casaríamos. Nossas mães conversavam que nem se importavam no
tempo que a obrigávamos ficar lá. Vendo essas crianças me trouxe várias
recordações, Quando somos inocentes o mundo é tão diferente tudo é mais fácil,
quando crescemos ele se torna cruel.
- Oi!- Um menininho veio até mim.
- Oi lindo! Qual é seu nome? – Perguntei com uma louca
vontade de aperta-lo bem forte e encher de beijinhos. Aquelas bochechinhas são
lindas!
- Carlos!
- Quantos aninhos você tem? – Como ele é muito
pequenininho só fez com os dedinhos o numero quatro. Então não pude evitar e
soltei uma bela gargalhada.
- Você tem um sorriso muito bonito.
- Obrigada você que é muito lindo. – Mas então o que não
esperava aconteceu.
- Ele tem razão é lindo! – Me congelei, só depois
consegui me mover virando para trás sem sair do banco, pra ver se realmente era
quem estava pensando que fosse.
Não canso de elogia-lo, ele é lindo, maravilhoso, tem um incrível
senso de humor, educado, perfeito!!!! Pena que as coisas não são como gostaria
que fosse... Mas estamos indo em um bom caminho, quem sabe...?
Continua....
To amando sua história.
ResponderExcluirLendo sempre, bjo,bjo.
Ahmm q lindo!!! Me fez lembrar minha amiga e eu kkkkk
ResponderExcluirPerfect!!!!!
Nova leitora.
ResponderExcluirComecei a ler as histórias do blog e to amando, realmente ta incrivel as fics e as minifics.
Ainw, que perfeitooo! Posta Logooo! Ameiii! Amoor tem twitter? Bjão
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