14 de fevereiro de 2013

Cap. 11 Momento Cut




Momento Cut





- Alô miga!
- Demi miguxinha chata... Como você sabia que era eu?
- Identificador de chamadas. Sabe o que e?
- Como você esta engraçadinha !
- OK! O que foi?
- Você tem noticia da Miley?
-Por que teria?
-porque ela faz  questão de infernizar nossa vida?
-É inveja você sabe. Que gritaria é essa?
-adivinha?
- seus pais.
-Bingo! Ou dá pra não tentar fazer a vizinhança ligar pra policia e me deixar falar ao telefone em paz?!- Certamente gritou para seus pais. Soltei um suspiro.
-É pelo visto as coisas não melhoraram.
- Isso ta mais pra um inferno do que um lar. Que merda pare de gritar!
-Sel. você não quer vim para minha casa?
- Fica tranquila mais uma vez meu pai saiu batendo a porta nervoso e minha mãe esta na sala chorando no chão.
- Sinto muito amiga.
-Fique tranquila já é rotina
-E como você esta?
-Péssima! Sabe Demi as vezes tento parecer forte, mas é tão difícil. Não é fácil conviver com isso todos os dias... – Então quando ela se interrompeu percebi que estava tentando segurar o choro que estava preso a muito tempo.
- Espera que agorinha chego aí. Beijo. Tchau. – Desliguei o telefone sem esperar ela se despedir. Minha amiga precisava de mim e urgente. Estava no meu quarto, então desci a escada apressada. – Mãe vô na cada da Sel. Beijo.
- Ei mocinha espera aí. – Saiu da cozinha me encontrando já segurando a maçaneta.
- Que é mãe! Rápido que estou com pressa!
- Calma! O que aconteceu?
- Os pais da Sel, acabaram de ter outra discussão....
- Filha calma respira! Não estou intendendo nada!
- Os pais da Sel, acabaram de ter outra discussão, o pai dela saiu e a mãe está aos prantos e eu preciso socorrer minha amiga.
- Agora intendi.
Quando estava pra sair ela me interrompe novamente.
-Espera que eu vou com você, socorrer a minha amiga.
- Então rápido mãe! – rapidamente ela pegou sua bolsa e a chave do carro.
– Vamos Apresada! esse é o mais rápido que eu consigo ir.
- Então fale menos e age mais!
- Uh! Estressada!
No curto caminho ainda trocamos algumas palavras.
- Mãe, você acha que eles vão se separar?
- Não minha filha, é só uma fase difícil que todo casal passa.
- Ela está sofrendo muito.
- Não só Sel, mas os três. Você precisa entender Demi que as vezes passamos por situações difíceis, mas eles vão superar juntos.
- Deviam pensar na Sel. Como deve ser pra ela...
- Os pais sempre pensam nos filhos, mas não deixam de ter seus problemas por isso, mesmo que seja tomar uma decisão difícil.
-Mãe nunca faça isso comigo. – Nesta hora chegamos.
- Claro filha, seu pai e eu estamos em uma ótima fase, mas isso não quer dizer que nunca discutimos, só que como disse, superamos juntos.
Então descemos e já fomos arrombando a porta, minha mãe foi encontrar a de Sel. Já eu subi as escadas e entrei sem bater. Ela estava deitada, encolhida, de costas para porta, quando ouviu o barulho se sentou virando-se para mim, pelo visto havia chorado muito.
- Estava te esperando.- Me partiu o coração vê-la daquele jeito.
- Vim o mais rápido que pude – me sentei ao seu lado. – minha mãe está aqui. – Ela apenas deu um suspiro fundo, como se tentasse encontrar o ar. – Amiga! – Então a abracei forte, fazendo com que ela derramasse mais lágrimas. – Calma vai dar tudo certo. Você sabe que pode contar comigo.
- Estou com raiva de mim mesma. Tenho que ser forte, estou me sentindo uma inútil ridícula!
- Claro que não Sel.
- Pra você é fácil é toda meiguinha...
- Olha pra mim. Não precisa tentar ser dura o tempo todo. Você é uma pessoa com sentimento é normal ter seus momentos de fraqueza.
- Ninguém nunca me viu chorar, tirando você claro.
- Não precisa tentar ser forte. Você já é. E fique calma.
- Não sei o que eu faço?
- Sempre que estou assim eu componho.
- Até hoje você faz isso?
- Sim. É desistresante, sempre me sinto melhor.
- Não sei Demi. Não é minha praia.
- Deveria tentar. Quem sabe não dá certo?
- Vou pensar, se me sentir inspirada quem sabe?- Soltou um sorriso lindo como sempre. O bom de Selena é que sempre via graça nas coisas, até onde pra nós não há e mesmo que a situação seja difícil.
- O que você quer dizer com isso em?
- Nada! Eu não disse nada!
- Você é muito espertinha, sou muito inspirada mesmo, principalmente inspiradora.
- Sei, já recebeu tanta dedicação né, tipo um CD inteiro, não é Sterling?
-Para! Ei, golpe baixo! Baixíssimo.
- É mas você sabe, que ontem, vocês dois...
-Não vim aqui pra falar sobre isso!    Você muda de assunto com muita facilidade, que é isso? E nem parece estar triste, esta bem até de mais pro meu gosto, aproveitando-se de mim...
- Demi calma! Fala devagar. – Ela caiu na risada.
- Estou treinando.
- Só não está obtendo resultado né. – e riu mais ainda.
- Deixa de ser chata. – meti o travesseiro nela.
- Ah, então você quer guerra? – Pegou outro e avançou sobre mim, ficamos parecendo duas crianças rindo, batendo uma na outra e quando uma caia sabíamos bem aproveitar a oportunidade.
- Chega! Cansei! – Sel se rendeu.
- Sério?! Eu também – nos jogamos na cama. – Mas foi divertido.
-É foi. Obrigada miga! Você me faz sentir muito melhor.
- É pra isso que servem as amigas. – E nos abraçamos (momento cut do dia).
Sai da casa de Sel já era tardezinha. Minha mãe estava na loja então fui a pé e acabei encontrando quem menos queria ver.
- Demi! Que milagre a princesinha está sozinha!
- Miley! Seu Manda chuva não está com você?
- Não fale assim de Emily! Ela é a única pessoa pura dentro dessa bagunça.
- Claro! Pra você, vocês sempre são as perfeitinhas!
- O que adianta se pra todos você recebe esse título.
- O que você tem contra mim? Não consigo te entender.
- Olha só Demetria! Esse seu joguinho não cola comigo! Você provocou tudo isso!
- Do que você está falando? E meu nome é Demi!
- Você jura que não sabe?
- Sabe do que? Me explica isso direito! – Ela me olhou bem fundo nos olhos, e percebi um sentimento de dor dentro dos dela. Deu um sorriso irônico por fim e respondeu:
- Não caiu nessa! Você sabe muito bem! – E saiu me deixando sozinha, mas ainda deu tempo de ver ela limpar os olhos. Será que estava chorando?
Terminei o percurso pensando no que tinha acabado de acontecer e parei em uma praça sentando-me em um banco, lá tinha muitas crianças brincando e suas mães batendo papo ao por do sol. Me lembrou minha infância. Eu, Sel e Ricardo correndo por essa areia, brincando nesses balanços pra ver quem chegava mais alto, na roda-roda Ricardo por ser o mais forte nos rodava ate ficarmos tontas, uma vez Sel passou mal e vomitou muito. Rsrsr. Amávamos fazer castelos de areia falando sobre nosso futuro, quantos namorados teríamos, com quantos anos casaríamos. Nossas mães conversavam que nem se importavam no tempo que a obrigávamos ficar lá. Vendo essas crianças me trouxe várias recordações, Quando somos inocentes o mundo é tão diferente tudo é mais fácil, quando crescemos ele se torna cruel.
- Oi!- Um menininho veio até mim.
- Oi lindo! Qual é seu nome? – Perguntei com uma louca vontade de aperta-lo bem forte e encher de beijinhos. Aquelas bochechinhas são lindas!
- Carlos!
- Quantos aninhos você tem? – Como ele é muito pequenininho só fez com os dedinhos o numero quatro. Então não pude evitar e soltei uma bela gargalhada.
- Você tem um sorriso muito bonito.
- Obrigada você que é muito lindo. – Mas então o que não esperava aconteceu.
- Ele tem razão é lindo! – Me congelei, só depois consegui me mover virando para trás sem sair do banco, pra ver se realmente era quem estava pensando que fosse.



Não canso de elogia-lo, ele é lindo, maravilhoso, tem um incrível senso de humor, educado, perfeito!!!! Pena que as coisas não são como gostaria que fosse... Mas estamos indo em um bom caminho, quem sabe...?


Continua....


4 comentários:

  1. To amando sua história.
    Lendo sempre, bjo,bjo.

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  2. Ahmm q lindo!!! Me fez lembrar minha amiga e eu kkkkk
    Perfect!!!!!

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  3. Nova leitora.
    Comecei a ler as histórias do blog e to amando, realmente ta incrivel as fics e as minifics.

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  4. Ainw, que perfeitooo! Posta Logooo! Ameiii! Amoor tem twitter? Bjão

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