Meus amores nova fic... Comentem e me avisem se gostaram ok.
Acho que não vai ser muito grande.
Biibiibii...
Ouço meu despertador
tocar ao longe. Havia me esquecido de desativá-lo, era sábado e podia dormir
até mais tarde.
Olhei para o quarto e
vi que não era o meu. Um sorriso surgiu em meu rosto, isso só podia significar
uma coisa...
Virei-me e abracei a
barriga nua da garota a trazendo mais pra perto, a senti se mexer um pouco,
Dani estava acordando... Bom, o nome dela era Daniela, mas eu a chamava de
Dani. Estávamos ficando juntos há duas semanas, sabe como é né, amigos com benefícios,
amizade colorida. Pelo menos pra mim era assim.
_Bom dia._ A garota
disse com voz rouca de sono e se virou pra mim, arregalei os olhos ao ver que
não era Dani. Na verdade eu mal sabia o nome da garota que estava comigo na
cama.
_Bom dia._ Respondi
sorrindo em seguida, a noite havia sido boa, isso era o que importava.
Meu despertador parou
de tocar sozinho do meu outro quarto, o oficial, eu não era acostumado a levar
garotas pra lá.
A garota me deu um
selinho e em seguida intensifiquei o beijo, ela subiu em cima de mim e eu sorri
entre o beijo, essa era apressadinha, era das minhas...
Mas pra acabar com o
clima, escuto a campainha tocar, ela separou seus lábios dos meus e me olhou. A
empurrei de leve e abri a gaveta e peguei um short. Havia colocado algumas
roupas rápidas de se vestir pra quando precisasse que era quase sempre. Saí do
quarto, desci as escadas e abri a porta.
_Oi_ Dani falou com
um sorrisinho sem graça no rosto._ Érr... O porteiro já me conhece e me deixou
entrar sem te avisar, bem, queria te fazer uma surpresa.
_Ah!_ Foi à única
coisa que eu disse, fiquei sim surpreso. E como assim o porteiro já a conhecia?
Já fazia muito tempo que estávamos juntos assim?
_ Posso?_ falou
apontando pra dentro.
_Ah Claro!_ falei
acordando.
Ela entrou e foi
direto pra cozinha, eu a segui, ela colocou uma sacola, como aquelas de
piquenique em cima de minha mesa e me olhou sorrindo.
_Eu desconfiei que
ainda estivesse dormindo, então trouxe um lanche para lancharmos juntos.
_O que?_ falei com os
olhos arregalados.
_Érr... Fiz algo de
errado?
_É que...
_JOSEPH, QUANDO
VOLTAR, TRÁS ALGUMA COISA PRA COMER, MEU ESTOMAGO ESTÁ RONCANDO._A garota do
quarto gritou. Dani me olhou assustada, depois olhou pra escada, saiu correndo
subindo as escadas, eu apenas a acompanhei, ela entrou no quarto e arregalou os
olhos ao ver uma garota completamente nua em minha cama, coberta apenas pelo
lençol fino.
_O que é isso?_ Dani
perguntou.
_Quem é ela?_ A
garota perguntou e Dani me olhou. Fiquei com medo de responder aquela pergunta.
_Érr... Dani o que ta
fazendo aqui?
_O que? Eu vim ter um
lanche romântico com você e é assim que você me recebe?
_Nós não temos nada,
somos apenas amigos...
_O QUE?
_Amizade colorida,
com benefício...
_O que ta acontecendo
aqui?_ A garota perguntou se sentando na cama assustada.
_VAI EMBORA._ Dani
gritou.
_É melhor você ir._
falei pegando suas roupas pelo chão e a entregando. Ela apenas pegou e saiu
correndo.
_Então esse tempo
todo você estava me usando?
_Não. Estávamos nos
usando.
_Ai meu Deus, eu devia
saber... Minhas amigas me avisaram, você fez a mesma coisa com elas, e achando
que iria ser algo serio com nós dois._ Ela me olhou com fúria nos olhos._ Você
cometeu um erro Joseph... Você não devia ter se metido comigo. Seu IDIOTA._
falou me dando um tapa bem forte e saiu correndo saindo do apartamento
furiosamente.
Passei as mãos pelo
rosto. Porque as garotas sempre achavam que eu queria algo serio? Eu nunca dei
nenhuma brecha pra que elas pensassem isso... E mesmo assim o ciclo se repetia.
Fui para meu quarto,
tirei o short, peguei minha toalha e me enfiei debaixo da água gelada. Fiquei
ali uma meia hora, depois saí e vesti uma calça de moletom, arrumei meu cabelo
e desci as escadas indo pra cozinha. Comi algumas coisas que nunca faltava em
minha geladeira e dentro de poucos minutos meu telefone toca... Sempre na mesma
hora, eu sabia muito bem quem era.
_Oi pai._ falei.
_Oi Joseph. Como
está?
_Estou bem.
_Qual é a garota de
hoje?
_Ah, não tem garota._
Meu pai me ligava todo sábado, bom, eu morava em NY, longe, muito longe dele,
ele e minha família vivia no Texas, meu estado natal, eu quis me mudar, ficar
longe dos pais acaba dando um pouco de emoção, mas depois do tempo dá muita
saudade, mas meu emprego estava apertado por agora.
_Que estranho. Todo
sábado você tem uma garota do seu lado, o que aconteceu? Enfim se apaixonou?
_Credo pai... Claro
que não!
_Ah! Pelo que eu vi
não vou estar vivo quando meu neto nascer.
_Vai sonhando, não
vou ter filhos.
_Joseph...
_Pai... Olha minha
idade, se até hoje não tenho e nunca mudei de ideia, isso quer dizer que não
vai acontecer. Sinto muito. O senhor já tem muitos netos e vai ter um bisneto há
pouco tempo.
_Não é a mesma coisa,
de cada filho o sentimento é diferente, todos são amor, mas emoções diferentes.
Espero que um dia, saiba como é._ Falou com uma voz fraca e triste.
_Pai... Não vamos
tocar nesse assunto mais Ok. Como mamãe está? E minhas irmãs?
_Estão todos bem,
estão com saudades de você.
_Também estou com
muita saudade delas. Quando tiver férias prometo ir visitá-los.
_E como está o
trabalho?
_Tudo ótimo. Sabe
como é né, ser chefe sempre é bom, trabalha pouco, ganha muito.
_Bom saber. Você
batalhou muito pra chegar até esse cargo.
_Aham.
_Bom, te liguei pra
avisar que Demetria deve estar chegando aí há pouco tempo e quero que vá vê-la
no aeroporto.
_Acha que eu esqueci?
Estou olhando as horas o tempo todo, agorinha estou indo.
_Sabe como é né, às
vezes as garotas nos fazem esquecer compromissos.
_Não se preocupe que
eu nunca deixaria Demetria sozinha. Ainda mais em uma cidade que ela mal
conhece.
_Ok filho. Fique com
Deus.
_Você também. Manda
beijos pras minhas irmãs queridas e minha mamãe.
_Ta bom. Tchau._ E
desligou.
Coloquei o telefone
no lugar, subi as escadas troquei de roupa, desci até a sala, peguei a chave do
carro e apertei o botão do elevador. Bom, meu apartamento era daqueles bem
caro, mas também bem bonito. O elevador vai direto pra minha sala, a casa é
completamente clara, cores neutras, praticamente quase toda branca, o sofá é
branco com a mesinha de vidro... Em cima do meu apartamento tinha o terraço,
completamente meu.
Desci até a garagem e
entrei em minha BMW preta. Arranquei o carro e fui em direção ao aeroporto.
Chegando lá, ainda estava um pouco cedo então parei em uma cafeteria, pedi um
capuchino e comprei uma revista. Fiquei entretido até a hora em que o vôo
chegou, corri até os portões e fiquei olhando, muita gente saía, mas nada de
Demi, até que acabaram as pessoas e não a vi, olhei pros lados pra ver se ela
já havia saído e eu não tinha percebido. Até que escutei uma garota pedindo
ajuda com as malas pra algumas pessoas e a olhei... Arregalei os olhos... Meu
Deus! Aquela era a Demi? Cheguei perto.
_Demi?_ Ela me olhou
e sorriu.
_Tio Joe._ Falou me
abraçando forte sem largar uma cesta.
_Caramba, é você
mesma?_ perguntei ainda abraçando-a.
_Sou. Ai que saudade,
não sabe o quanto senti sua falta._ Falou me beijando no rosto. _ O que faz
aqui?
_Vim te buscar._
Falei
_Então expulsou uma
garota de seu apartamento para vir me buscar?_ Sorri. Eu teria feito isso se
Dani não tivesse aparecido, e ainda bem que ela apareceu... Nosso caso tava
indo longe demais.
Ela se afastou e
olhei pra cesta vendo um bebê dormindo.
_Oh Deus! Já nasceu?
_Já._ Demi
gargalhou._ Você ta um pouco por fora né.
_Demais._ falei
percebendo quanto tempo havia ficado longe de minha família._ Vem, vamos comer
alguma coisa e você me conta as novidades.
_Ok! Só me ajude com
as malas.
Parei o carro em
frente a uma lanchonete, descemos e nos sentamos um uma mesa pedindo algumas
coisas para Demi, eu já havia comido. Demi segurava seu filho nos braços, ele
estava adormecido, parecia uma boneca.
_E as garotas Joseph?
Continua como sempre né.
_É._ Sorri e ela
balançou a cabeça em negação.
_Ah! Você não aprende
mesmo.
_Ah! Não vem me dar
lição de moral ok._ A olhei_ Demi, você está com quantos anos?
_Nossa! Se esqueceu
até da minha idade._ Ela olhou pra mulher que estava colocando o lanche na mesa
e balançou a cabeça em agradecimento._ Tenho 19 anos tiozinho.
_ Uau, você está um
mulherão._ Demi riu ficando com as bochechas levemente rosadas, do jeito em que
me lembrava.
_E como está com 28
anos? Melhor do que nunca né, pegando cada vez mais. Por que você também ta um
pedaço de mau caminho._ gargalhei.
_E seu senso de humor
continua o mesmo.
_Que foi? Não estou
mentindo._ falou agora seria, estremeci com seu olhar.
_E Selena? Como está?
_Mamãe ficou com medo
de me deixar vir pra onde você está. Sabe como é, onde a má influência está._
gargalhei.
_ É a cara de Selena.
Ela quase me matou quando descobriu que todos os dias eu deixava você assistir
aqueles seriados proibido para menores._ Demi gargalhou... Aaah que saudade
daquela risada._ Pra uma garota de sete anos, você bem que entendia a graça.
_Sempre fui muito
esperta.
_É. Me lembro muito bem
que você ficava me espionando pela porta do meu quarto quando eu ia trocar de
roupa ou estava com uma garota.
_Ah! Não se faça de
santinho, você sempre soube que eu ficava te olhando quando ia trocar de roupa
e por que não trancava a porta quando ia ficar com uma garota?
_Por que não havia
necessidade, não passava dos limites. Não na casa dos meus pais._ Rimos.
_ Passamos tantos
momentos bons juntos. Por que foi embora?
_Por que já tava
passando da hora. E também Selena foi embora te levando junto, ficou bem sem
graça lá em casa._ Demi riu sem graça olhando pra seu filho que se esticava,
das pontinhas dos dedinhos dos pés até as mãozinhas que se fecharam e
bocejou._Talvez se eu estivesse lá, você não teria que passar por isso.
_Ele não tem culpa de
nada. Ele é uma das melhores coisas que já me aconteceu, não posso culpá-lo. A
culpa foi minha de ter acreditado no pai dele.
_Não devia ter se
entregado._ Demi me olhou.
_Você me falando
isso?
_Demi, somos
diferentes, você é apenas uma menina, e eu não tenho nenhum filho por aí.
_Joe.... Aconteceu...
Não tem como voltar atrás. E mesmo se pudesse não voltaria, você não sabe o
amor que sinto por essa coisinha._ Falou beijando uma de suas mãozinhas.
_E... E o... _ Não
conseguia falar o nome dele._ E o cara?
_O Brad? Ele me deu
uma bela quantia e foi embora.
_Que desgraçado.
_Você não sabe como
fiquei. Fiquei... Fiquei chocada... Achei que meu mundo ia acabar, mas quando
ele... Quando ele nasceu percebi que não posso desistir assim tão fácil._ Ela
respirou fundo.
_Como você está?
_Me senti sufocada,
por mim já tinha ido embora antes do Texas, mas queria que vovô o visse. Então
esperei nascer pra vir embora. Você tinha que ver a cara do vovô, os olhinhos
dele brilharam tanto.
_Posso imaginar.
_ Mas mamãe não me
deixava em paz, estava preocupada de mais, então falei que iria Fazer faculdade
fora e o primeiro lugar que veio em minha mente foi Nova York. Você já estava
aqui mesmo.
_Bela escolha.
_Bom, e com o
dinheiro que o Brad me deu da pra comprar um apartamento e bancar meu filho por
um bom tempo.
_Tenho vontade de
voltar pro Texas só pra quebrar a cara dele.
_Ah Tio, faça-me o
favor, vocês não são tão diferentes assim ok._ Abri a boca pra lhe dar má
resposta, mas não saiu nada, ela tinha razão, eu já fui um “Brad” na vida e
talvez ainda seja. Me senti horrível por isso.
_Eu não faria isso
que ele fez com você.
_O que? Você se
casaria comigo?_ Respirei fundo.
_Ah! Sei lá. Mas não
sumiria assim e sempre estaria presente na vida de meu filho.
_É. Desculpa. Você é
mil vezes melhor que ele. Não posso comparar._ falou bebericando seu suco. O
bebê se mexeu novamente fazendo um barulho baixo e agudo sair de sua garganta.
_Qual é o nome?_
Perguntei._ Ainda não sei._ Demi me olhou e riu.
_Kyle. Eu gostei
desse nome e coloquei.
_Kyle. Lindo nome. E
ta com quanto tempo de nascido?
_Três. Quase quatro
meses._ Falou o olhando com tanto amor que transmitia pra mim._ Está bem
novinho ainda.
_É.
_Vamos, já terminei.
_Vai lá pra casa?
_Não. Minha mãe pagou
um apartamento pra mim e ela falou que vai pagar minha faculdade também, quero
achar um emprego logo pra começar a me bancar.
_Tem certeza de que
não quer ir pro meu apartamento? Lá você não vai precisar gastar. E você por
agora está precisando de muita ajuda.
_Não Tio. Não quero
viver à custa dos outros.
_Serio mesmo que você
ta falando isso pra mim. Nós sempre moramos juntos.
_As coisas mudam.
_Ok. Onde é o seu
apartamento?_ Ela pegou um papel na bolsa do bebê.
_Esse é o endereço.
_Caramba, é um pouco
longe da minha casa._ Ela me olhou com um olhar de sinto muito, com certeza ela
também queria morar perto de mim.
_Vamos.
Continua.
Está aí a nova fic galera. Espero que gostem e cometem por favor. Cadê os seguidores??
BJOKS.
amei continua n some plessss
ResponderExcluirComo assim sao parentes??
ResponderExcluirE de primeiro grau ainda??
poxaa, ai e foda eein
se pelo menos fosse adotada e um pouco mais velhaa...
Eles n vão ser um casal ne? Pq tipo sao sobrinha e tio, seria meio estranho. Mas a fic ta otima eu adorei
ResponderExcluirAmei a nova fic. Nem sei o que pensar sobre Demi e Joe. Posta logo, to ansiosa por mais.
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